Estudo comprova associação entre pré-diabetes e risco maior de infarto

Pacientes com esta condição apresentaram 25% mais chances de sofrer um ataque cardíaco No Endo 2022, encontro anual da Sociedade de Endocrinologia realizado no meio do mês passado, um novo estudo apontou que o pré-diabetes deve ser considerado, isoladamente, um fator de risco para a ocorrência de infarto. Essa é uma condição na qual os níveis de glicose são mais altos do que o normal, mas não o suficiente para haver um diagnóstico da doença. No entanto, a probabilidade de progressão para a enfermidade aumenta significativamente para quem tem valores de glicemia em jejum entre 100 e 125mg/dL, ou de hemoglobina glicada entre 5.7% e 6.4%. O Brasil tem perto de 17 milhões de diabéticos, sendo que metade desconhece tal fato, e calcula-se que pelo menos 40 milhões sejam pré-diabéticos.

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Por que somos mais sujeitos a tonturas ao envelhecer

Acima dos 60 anos, 20% apresentam algum tipo de limitação de capacidade funcional por causa do problema Tontura, desequilíbrio, visão turva, vertigem. A sensação varia, sempre assusta e se torna mais frequente à medida que envelhecemos. Mas a boa notícia é que, na maioria das vezes, não se trata de nada grave, como afirma a otorrinolaringologista Patricia Ciminelli, mestra e doutora pela UFRJ e coordenadora do ambulatório de zumbido e otoneurologia do hospital universitário da universidade.

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Por que a desigualdade é um fator de risco para o Alzheimer

Ambiente físico e social no qual as pessoas estão inseridas pode aumentar a proteção ou ser ameaça para desenvolver demência Adriana Perez é doutora em enfermagem e professora da University of Pennsylvania. Coordena um grupo multidisciplinar para pesquisar os fatores de risco para demência na comunidade latina nos EUA e tem números assustadores que, segundo ela, costumam deixar as plateias atônitas: “o número de latinos com diagnóstico de Alzheimer vai crescer 800% até 2060, e o ambiente físico e social no qual a pessoa está inserida pode aumentar o risco ou protegê-la da doença”.

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A vida depois de uma doença grave

Aprenda a superar os sentimentos negativos e a cuidar da saúde física e mental Relatório divulgado semana passada pela Sociedade Americana do Câncer (ACS na sigla em inglês) mostra que, no começo de 2022, o número de sobreviventes da doença bateu a marca de 18 milhões naquele país, sendo que dois terços têm mais de 65 anos – 53% haviam sido diagnosticados nos últimos dez anos. No Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se a ocorrência de 620 mil novos casos por ano. Entre os homens, a maior incidência é a do câncer de próstata, que responde por 29,2% do total; entre as mulheres, o de mama representa 29,7%. Como explicou a chefe da divisão de vigilância e análise de situação do Inca, Marianna Cancela, “a estimativa é de que tenhamos cerca de 1.4 milhão de pacientes que receberam o diagnóstico nos últimos cinco anos e estão vivos”. Uma boa notícia é que os dois tipos de câncer mais comuns, próstata e mama, têm boas chances de cura se diagnosticados precocemente.

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O mito do abismo entre as gerações

“Clichês e estereótipos alimentam batalhas, como se vivêssemos uma guerra cultural, e nos distraem do que realmente importa”, afirma professor O senso comum sempre aponta para um abismo irreconciliável entre as gerações – e está errado. Esta é a tese do professor de políticas públicas Bobby Duffy, que tive o prazer de conhecer on-line, em palestra que deu ao Instituto de Gerontologia do Departamento de Saúde Global e Medicina Social do King´s College London, onde trabalha. Autor de “O mito geracional: por que quando você nasceu importa menos do que imagina” (“The Generation myth – why when you´re born matters less than you think”), lançado em 2021, é enfático: “Clichês e estereótipos sobre o abismo entre gerações alimentam batalhas, como se vivêssemos uma guerra cultural, e nos distraem do que realmente importa”.

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Harvard responderá processo sobre fotos de escravos feitas para pesquisa racista em 1850

Mulher que afirma ser descendente de escravos que foram obrigados a se despir para tirar fotos para um estudo que tentava provar inferioridade dos negros move ação contra famosa universidade. Justiça considerou que instituição deve responder a processo. Em foto de 2019, Tamara Lanier responde a perguntas da imprensa em Nova York. Ela afirma ser descendente de escravos fotografados para um estudo racista de Harvard em 1850

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Kemune: a cidade de 3,4 mil anos que reapareceu no Iraque devido à seca

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Vem aí a nutrição de precisão

O objetivo é criar dietas sob medida, que funcionem de acordo com as características e circunstâncias vividas por cada indivíduo Alguns (ou muitos) quilos a mais? Taxas altas de colesterol? Quem enfrenta esse tipo de desafio quase tem que se satisfazer com uma dieta de restrições – e conheço gente que não pode mais ver peito de frango grelhado com salada... No entanto, se depender da Sociedade Norte-Americana de Nutrição (ANS em inglês), em poucos anos uma revolução mudará os parâmetros da alimentação. No encontro anual da entidade, realizado entre 14 e 16 de junho, a grande vedete das discussões foi a nutrição de precisão. Como o nome diz, trata-se de um novo campo de pesquisa cujo objetivo é criar dietas sob medida, que funcionem de acordo com as características e circunstâncias vividas por cada indivíduo.

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Aposentadoria: quais são as maiores preocupações das mulheres

Custos crescentes com a saúde e o desafio de bancar cuidados de longo prazo inquietam a força de trabalho feminina Outra atração da conferência AgeAction 2022, tema da coluna da última quinta-feira, foi um painel sobre o que as mulheres querem (e temem) na aposentadoria. Kristi Rodriguez, vice-presidente sênior do Nationwide Retirement Institute, entidade americana voltada para zelar pelos investimentos de aposentados, afirmou que, diante do bônus da longevidade, essa é uma questão que vem ganhando corpo: “elas estão vivendo mais e se perguntam quais serão os desafios que terão pela frente. Saúde e segurança financeira caminham juntas e 28% temem que os anos que lhes restam superem suas reservas. Todos nós precisaremos de cuidados no fim da vida. Isso pode ocorrer de forma abrupta ou gradual, mas é indispensável se preparar”.

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Varíola dos macacos: Ministério da Saúde confirma 2º caso no RJ

É o oitavo caso da doença no país, segundo o governo federal. Homem, de 25 anos, é morador de Maricá e está isolado. Ele teve contato com estrangeiros. Varíola dos macacos é semelhante à varíola que já foi erradicada, mas menos severa e menos infecciosa

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